Carlos Alberto Aires Yates: O espírito e a evolução nos mundos

Temos no Livro da Filosofia Espiritualista Racionalista Cristã até a ed. 43ª e no Livro Trajetória Evolutiva 9ª ed. Cap. III “Racionalismo Cristão” a citação de que a categoria de mundo a qual pertencem as primeiras 5 classes espirituais é a de mundo Materializado, sendo que esta nomenclatura foi modificada para mundo Denso a partir da 44ª edição do Livro Essencial. E, por uma dedução lógica, se este tipo de mundo (Denso) é o que contêm as primeiras categorias espirituais que reencarnam num mundo Escola como o nosso, então o nosso mundo Terra pertence à hierarquia mais inferior desta classificação, pois daqui não parte, enquanto classificado como Escola, nenhum espírito para reencarne em outro qualquer mundo mais inferior. Há, acima dos mundos escola 5 tipos de mundos.

Somos, portanto, o 6º tipo de mundo.

E, como sabemos, os mundos têm seu tipo definido conforme a qualidade ou densidade fluídica da atmosfera psíquica deles, que pode ser, escola(6ª), Densa(5ª), Opaca(4ª), Intermédia(3ª), Diáfana(2ª) e de Luz Puríssima(1ª). Sendo que este mundo de lª. Categoria é o tipo de maior evolução da galáxia e onde se situam os espíritos da 26ª a 33ª classe, e que, após, farão obrigatoriamente sua evolução fora desses gigantes ecossistemas evolutivos materiais como a Via Láctea.

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As hierarquias são infinitas bem como os níveis de consciência sobre uma vida que já sabemos de antemão não ter fim que é a do espírito, tornando-se ele responsável pela manutenção da vida aquém de sua evolução e obrigando-se a entender e avançar sobre a vida além de sua posição hierárquica pois sempre irá querer evoluir.

Nesse avançar uma questão se levanta: e os mundos? As classes espirituais além galáxia, ou após a 33ª classe, como viveriam no espaço intergaláctico? Por sua proximidade ainda com os sistemas evolutivos materiais é bem provável que esses espíritos devam viver em mundos, totalmente fluídicos, desligados das galáxias materiais, ao atingirem a categoria acima da 33ª que é a mais evoluída dos mundos de Luz Puríssima, ou de 1ª categoria.

E então esses mundos, ultra evoluídos para as galáxias, penetrariam no espaço fluídico no início de mais uma grande jornada, fazendo então jus a sua qualificação de 1ª categoria, inicial, no caso, rumo ao infinito que não imaginamos. Acredito que, assim como o espírito viceja sem o corpo físico em ambiente espiritual, os mundos já desligados das galáxias se ligariam a alguma galáxia já de grande evolução, porém com total formação fluídica pois nessas galáxias todos os mundos já estariam acima da classificação de mundo de Luz Puríssima.

Vemos então que, provavelmente, os mundos ao evoluírem nas galáxias até a classificação de 1ª grandeza a partir da classificação de primitivo ou 7ª e escola ou 6ª e recomeçam, fora das galáxias, num patamar inicial ou 1º.

Observação importante é que, nos mundos primitivos (7ª categoria) não há atmosfera fluídica ainda como sinônimo de atmosfera psíquica, pois não há vida inteligente ou racional nesse tipo de mundo somente a vida mineral, vegetal e animal irracional.

Fato curioso é que temos, antes da classificação escola, o 7º tipo que é o primitivo e que a primeira classe espiritual fora das galáxias é a 34ª, e que, somados o 3 e o 4 obtemos 7, talvez uma referência ao curso espiritual já feito, obrigatoriamente em 7 tipos de mundos.

Bem, sabemos que o espírito vem dos mundos superiores considerados de estágio. Aqui desenvolvo a ideia de que os mundos expurgam, para aprendizagem em mundos mais inferiores, os espíritos que assim necessitam.

Então temos que na Terra podemos ter espíritos pertencentes da 1ª até a 17ª classe.

Agora, nos mundos de estágio há dois tipos que ainda têm vida física. São eles o tipo Denso(5º) e o Opaco(4º). Ora, se os que reencarnam em mundos mais inferiores são os que não dispõem ainda de nível para atuar nos seus mundos de estágio, vemos que no mundo Denso(5º) podem ter vida corpórea os espíritos da 6ª à 17ª classe espiritual, pois esse mundo nos envia para a vida física espíritos da 1ª à 5ª classe. Dos mundos Opacos(4º) vêm para a vida física aqui na Terra os espíritos da 6ª à 11ª classe, de onde concluímos que, podem ter vida física na superfície dos mundos Opacos apenas espíritos da 12ª à 17ª classe espiritual, ou seja, as classes espirituais anteriores não têm nível para ali viverem. Assim, hierarquicamente acima desses 3 tipos de mundos ou 4 tipos, se contarmos com o mundo primitivo, que são os que têm vida ainda material, temos o primeiro tipo de mundo que, naturalmente por sua evolução alcançada, já tem na sua superfície somente a vida tipo espiritual, ou seja, é um mundo com tecnologia fluídica e, também os espíritos ali somente utilizam seus corpos fluídicos, que é o mundo Intermédio(3º).

Aqui vemos algo muito interessante: os mundos analisados acima nos mostram que, além de servirem de “mundos de estágio” ainda servem para vida física, ou seja, eles têm uma “população” própria e, portanto, uma dupla função. E essa “população” obviamente vêm sempre de mundos mais adiantados.

Bem, então temos a seguir na ordem hierárquica o mundo Intermédio(3º), que têm em sua superfície trabalhadores em corpos fluídicos vindos, igualmente aos mundos anteriores, de mundos mais evoluídos, ou seja, dos mundos Diáfanos(2º), pois os espíritos trabalham sempre em mundos de menor evolução, portanto mais densos, que seu mundo de origem.

Então esse mundo Intermédio, embora não possua vida física, têm também sua “população” e envia para os mundos inferiores apenas os espíritos da 12ª à 17ª classe para aprendizado pois para o espírito aprender na vida física a necessidade se estende até a 17ª. E, em assim sendo, se todos os mundos têm sua “população” infere-se que a dos mundos Intermédios se constitua por espíritos da 18ª à 25ª classe que “estagiam nos mundos Diáfanos e que, portanto, trabalham nos mundos Intermédios. E, seguindo na mesma linha de raciocínio, a “população” dos mundos Diáfanos deve ser constituída pelos espíritos da 26ª à 33ª classe espiritual que “estagiam” nos mundos de Luz Puríssima (1º). Claro que, nos mundos de vida já somente espiritual deve haver um trabalho adequado a cada tipo de fluido, de menor ou de maior densidade.

Ora, se então existe a mecânica evolutiva descrita acima, que aqui exponho para ser analisada, em todos os demais mundos a mesma lei deve reger seus trabalhos, sua evolução e seu grau de abrangência e “população”. A pergunta é: o acima está ou não está correto?

O espírito e a evolução nos mundos – Por Carlos Alberto Aires Yates