Tudo vem de fora, quer seja intuições do Astral Superior (espíritos esclarecidos), ou do astral inferior (espíritos obsessores).... By Carlos Yates

Vibração, atração e afinidade – Por Carlos Yates

Na Doutrina sempre lidamos com esses três conceitos, que na verdade são distintos, mas impossíveis de existirem isoladamente, isso em se tratando de aspectos espirituais. Sabemos que a lei da atração ocorre entre afins e que, obviamente, os afins se atraem. Encontramo-nos, todos nós, de certa forma enclausurados neste planeta, ainda escola, para podermos melhorar nossa consciência e nos tornarmos seres capazes de sermos desejados nos planos mais superiores da existência que vicejam nos mundos de maior evolução.

Interessante é que, como essência ou espírito, ou mesmo parcela da Força, nós habitamos mundos de ordem superior. Mas só a eles vamos, só neles conseguimos penetrar quando inconscientes, pois só os alcançamos quando, cá na Terra estamos a dormir. E essa condição de “inconsciência” podemos observar que, se de um lado nos permite refazer-nos de nossos desgastes anímicos por outro lado nos impede de interagir, com maior grau de intensidade, com a atmosfera fluídica daqueles planetas a que estamos atidos por estreita ligação de afinidade e atração. Todos sabemos a propensão ao erro que existe em alguém que não traz, desenvolvida em si, a devida capacidade de uma interação correta com um ambiente com o qual pretenda relacionar-se.

Então, já podemos observar que, mesmo pertencente a um determinado patamar evolutivo, deste ficamos alijados de uma maior convivência. Se atentarmos para o fato de como os planetas evoluem vamos entender o que realmente se passa. Quando por exemplo um estagiário ou profissional trainee ascende ao posto desejado, ou seja, avança mais um degrau na empresa, ele deixa de executar determinadas funções que irão ser desenvolvidas por outro profissional em início de carreira.

O Homem e o Universo - Por Carlos Yates

Este é o título do excelente livro de autoria de Arthur Koestler sobre a história de como os cinco maiores nomes, pioneiros na astronomia, conseguiram mudar, num período de cerca de 200 anos, a visão do cosmos que se tinha até então.

Remontamos até 1473 ano em que nasce Nicolau Copérnico. Até aqui havia a ideia de que os astros se movimentavam em círculos perfeitos na abóbada celeste em virtude de sua “natureza perfeita” pois no céu mãos invisíveis de 55 anjos eram obrigadas a conservar o movimento circular constante das esferas planetárias conhecidas. Para o espírito moderno o fato mais notável da ciência medieval é que ela ignora números, peso, comprimento, velocidade, duração e quantidade pois até aqui se guiava por algumas concepções de Aristóteles o qual havia divorciado a ciência da matemática, em contrapartida aos pitagóricos que procediam mediante a observação e a medição.

Os aristotélicos, pelo método do raciocínio apriorístico utilizavam um estranho sistema de física derivado de noções e não de fatos. Era correta na época a teoria de que a Terra era o centro do universo e onde tudo que acontecia na esfera sublunar era causado e governado pelos movimentos das esferas celestes. Este dogma serviu de base lógica aos defensores da astrologia, tanto na idade média quanto na antiguidade.

Nicolau Copérnico, cônego, adiou a publicação de seu trabalho, “Sobre as Revoluções das Esferas Celestes”, por 30 anos.