Tudo vem de fora, quer seja intuições do Astral Superior (espíritos esclarecidos), ou do astral inferior (espíritos obsessores).... By Carlos Yates

Um pouco sobre a missão de Jesus – Por Carlos Yates

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Limpeza Psíquica
Ainda sobre a passagem insigne de Jesus poderíamos tecer algumas palavras sobre a sua difícil missão; havia o povo judeu que estava sob o jugo escravizante de Roma, contudo era um povo de grande religiosidade e de grande respeito por suas crenças, mas viviam oprimidos pelos romanos, além de que, pagavam altos impostos o que os revoltavam.

Será que não poderíamos dizer que Jesus teve a sua programação de encarnação naquele lugar tumultuado baseado em que, se apresentasse a verdade aos dois lados, ou seja, aos oprimidos e aos opressores, não tomando partido de nenhum deles (daí a César o que é de Cesar!) conseguiria a vitória da implantação de suas ideias? Ou seja, libertaria a um e outro de uma luta extremada por coisas materiais ao mostrar aos dois povos as belezas do espírito.

Conseguindo inculcar nos judeus a ideia de que o mestre tão esperado era ele, e que, a sua verdade era a de transmitir o bem, o respeito ao semelhante e a crença em outra vida, não material, aproveitando-se do conhecimento secular que havia nos templos da religião e os quais ele vinha estudando e discutindo desde tenra idade com os mestres. Ou seja, num lugar de muito sofrimento e de luta, ele viria e apaziguaria os ânimos com a sua verdade universal, dando novos e verdadeiros rumos ao conhecimento secular dos templos judeus, fazendo um chamamento ao amor e ao reconhecimento do semelhante.

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Poder-se-ia dizer que ele apresentaria sua boa nova aos dois povos em conflito, tal como fez Luiz de Mattos na sociedade conturbada da sua época, e apresentando ambos a solução praticamente definitiva aos conflitos e aflições dos espíritos.

Se Cristo conseguisse isto, se tivesse obtido esta vitória em sua reencarnação, o programa de sua Doutrina seria de conhecimento mundial em pouco tempo e muito sofrimento teria sido evitado, inclusive o seu próprio e tendo seu conhecimento sido alocado, errônea e interesseiramente dentro de um misticismo mitológico.

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Mas, para grandes males, grandes remédios, já se dizia desde tempos remotos. Cristo iria fazer uma transformação da antiga religião em algo racional aproveitando aquela base correta que havia, assim como fez Luiz de Mattos ao dar novo rumo às sessões espíritas que começara a presidir no acanhado Centro Espírita Amor e Caridade de orientação kardecista.

O caldo cultural em que Jesus se inseriu pedia uma solução que poderia muito bem ter sido a via do esclarecimento espiritual, onde, com maior resignação, o povo judeu seria feliz e daria exemplo ao seu algoz colonizador, bem como ao mundo de todas as épocas, cultivando a vida mais pelo lado espiritual. Mas foram muitos os perigos, os desencontros e talvez até falhas de pessoas que deveriam tê-lo apoiado, mas que, ou fanatizaram-se ou acovardaram-se ficando o mestre praticamente sozinho o que o fez uma presa fácil.

Entrementes, também vemos que a espiritualidade, no grau existente na época realmente não seria de um modo mais generalizado, passível de entender os ensinos daquele grande filósofo, o que nos remete a uma segunda linha de raciocínio, ou seja, a de que, reencarnando naquele meio e época conturbados e inóspitos no sentido quer intelectual quer espiritual, mesmo assim ficariam as marcas indeléveis em sua forte e rápida passagem, principalmente no aspecto de amor ao próximo.
Ele desencarnou aos 33 anos, e, somente para sinalizar aqui algo que estudo, concernente à evolução e a razão Pi, então assinalo que a 33ª casa da razão Pi é o zero, e que, a desencarnação desse grande homem aos 33 anos foi também uma programação feita em seu mundo de estágio antes de reencarnar, pois o zero como sabemos delimita o início de algo, e o Cristo dividiu a história da humanidade em dois grandes períodos. E porque naquelas terras e naqueles tempos? Podemos entender que foi para dar à humanidade um novo rumo e sentido com mais afeto, compreensão e respeito de individuo para individuo, que levaria a humanidade a possibilidade de conviver, cada vez mais em agrupamentos maiores de pessoas, que, mesmo heterogêneos iriam ser capazes de se respeitarem e tolerarem. Assim pelas leis de causa e efeito, ao longo dos anos, novos núcleos se formaram; aldeias, vilarejos, burgos, pequenos centros urbanos, depois as cidades, e mais tarde os países.

Dessa forma, Jesus ao deixar sua marca no seio da humanidade, e ao mesmo tempo não ser plenamente entendido, pois sua Doutrina original foi misturada aos aspectos mitológicos, seu cerne principal de ideias viajou no tempo, se perpetuou nas mentes de maior quilate evolutivo que conseguiram discernir a verdade, mesmo ela estando consubstanciada em algo místico.

E, agora, podemos até mesmo ver esse algo místico como uma necessidade, pois, não podendo os de menor evolução, entender com profundidade os ensinos do grande mestre, a eles se catapultavam, muito proximamente, através daquilo que acreditavam piamente, que era a parte mística, inadvertidamente acoplada ao verdadeiro cristianismo e que representava uma porta de entrada aos das primeiras classes espirituais.

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O que poderíamos estar percebendo é que, embora os conhecimentos que ele trouxe não vingaram de pronto, aos serem os mesmos imersos em algo inverídico, esse acontecido serviu de muito à humanidade, que não teria como reconhecer, de imediato, a valia profunda, do conteúdo puro, então exposto pelo mestre. Então vemos que ao analisarmos a estada aqui, na sua última reencarnação, desse grande espírito, muitas coisas podem ser descobertas, e que, sem a menor sombra de dúvida, ainda hoje, sabemos das sua grande e histórica missão, muito pouco. Entendo que poderíamos analisar a missão de Jesus por este prisma, vocês concordam?

Um pouco sobre a missão de Jesus
Por Carlos Yates